quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Perfume

Indiscutivelmente, me coloco em um lugar cheio de rostos não tão visíveis assim, mas presentes. Um breve momento me lembro do passado, quem sabe fico feliz... só que a realidade se posta em outra maneira. Algo me atrai e me seduz e é tão fugaz, me deixa sem expressões. A verdade não é tão simples assim, me vem o medo de assumir pois algo estava acontecendo, em meio a tantos rostos, posso sentir... É mesmo, posso sentir o perfume que não pertencia a nenhum daqueles rostos, na verdade tem uma dona e que bela dona, será que ela ainda existe? Entretanto existe tantas coisas das quais me veio a acanhar junto aquele perfume, tão doce, sereno.
Qualquer forma que encontrei de ignorá-lo não servia para tal sentimento que percorria todo o meu corpo, era quente e fervia como uma paixão. Não posso deixar de reconhecer aquele perfume sempre seria inesquecível, traduz no teu retrato na tua identidade. É meu amor tu que és serena dona deste perfume que me consome e me engrandece para sempre curando a dor da saudade.

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